terça-feira, maio 30, 2006

30.04.2006


Arrebatada por una angustia desesperada
Un torrente de sentimientos, de sensaciones,
me tomó de asalto.
De súbito,
Sin redención.

Y en ese breve pero insano instante
el rostro impasible se hizo lívido,
Y la explosión de esa argucia se hizo traducir en lágrimas.

Y en medio al tormento de l' alma dilacerada
Fui tomada por una conciencia

Intransferible

Violenta
Dolorosa

....Yo lo amaba...
... Yo lo amaba...

_____________________________________
(V. PORTUGUÉS)

Arrebatada por uma angústia desesperada
Uma torrente de sentimentos, de sensações,
Tomou-me de assalto.
De súbito,
Sem redenção.

E nesse breve mas insano instante
o rosto impassível se fez lívido
E a explosão dessa argúcia se fez traduzir em lágrimas.

E em meio ao tormento d’ alma dilacerada
Fui tomada por uma consciência

Intransponível

Violenta
Dolorosa

....Eu o amava...
... Eu o amava...

28-04-2006 - Acasos y Ocasos



- Locura -
Sé que es
¿Pero lo qué no es?
¿Hay lógica en algo en la vida?
Por el contrario - no es deliciosamente fantástica esa irracionalidad qué nos consume?
- Improbabilidades -
No son eses acasos (y ocasos) qué nos hacen sentir verdaderamente vivos?
No deseamos, ardientemente, qué la vida nos golpee con esos accidentes?
Que seamos, aunque por un momento, invadidos, penetrados, arrebatados, por una dolorosa, pero intensa irracionalidad... ¿No es eso qué queremos?
Un instante de locura,
Un lapso de razón
Y la vida nos consume,
Con todo su ardor
Implacablemente
...
¡Gracias a Dios!!

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(V.PORTUGUÉS)

Loucura
Sei que é
Mas o que não é?
Há lógica em algo na vida?
Pelo contrário, não é deliciosamente fantástica essa irracionalidade que nos consome?
Improbabilidades
Não são esses acasos (e ocasos) que nos fazem sentir verdadeiramente vivos?
Não desejamos, ardentemente, que a vida nos tropece com esses acidentes?
Que sejamos, ainda que por um momento, invadidos, penetrados, arrebatados, por uma dolorosa, mas intensa irracionalidade... Não é isso que queremos?
Um instante de loucura,
Um lapso de razão
E a vida nos consome,
Com toda a sua volúpia
Implacavelmente
...
Graças a deus!!

domingo, maio 28, 2006

UNA VIDA EN UN MÉS

sexta-feira, maio 26, 2006

Ideal de amor y chica imaginaria


Me recordé de un episodio, que aunque perdido en el correr de los años, dejó una delicada remembranza en su lápida. Fue con mi primero novio. Éramos amigos y hablábamos de nuestros ideales de hombres y mujeres. Su chica imaginaria, obviamente, debía tener ojos claros como el cielo y pelo rubio como el trigo. Yo, que por aquella época ya me encontraba enamorada de aquel ser único y sensible, confieso que sentí una punta de celos de esta chica imaginaria, al contemplar mi propio pelo negro y los ojos almendrados.

No, no pinté el pelo y ni pasé a usar lentillas de color, pero el hecho es que algunas semanas después ya éramos novios, y así estuvimos por casi dos años. (…)

Ya separados, amados, pero no amantes, me recuerdo todavía de un cierto día en que conversábamos sobre nuestra pasada relación, sobre lágrimas y risas, realidades y sueños…y de su inesperada respuesta para mi vieja pregunta a respeto del ideal de belleza.

Lindamente, él sonrió y me dijo entre tímido y melancólico, que no más conseguía mirar para las orientales con indiferencia, que había aprendido conmigo, y quizá por mí, a contemplar con inmenso amor ese tipo de belleza.
No más claros como el cielo, pero profundos y oscuros como el océano, no más rubios como el trigal, pero negros y fuertes como la tierra.

… Bien sé que cada cual tiene su belleza, pero tampoco niego la sonrisa que llevo hasta hoy al acordarme de sus palabras. Es un aliento para el alma, para mi alma, saber que el amor puede hacer ver nuevas bellezas.

- No, no más siento celos de la chica imaginaria…

P.S. - en la foto - se puede decir que soy yo - en medio de un ensueño ^_^

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(V. PORTUGUÉS)

Lembrei-me de um episódio, que embora perdido no correr dos anos, deixou uma delicada recordação em sua lápide. Foi com meu primeiro namorado. Éramos amigos e falávamos de nossos ideais de parceiros e parceiras. A sua garota imaginária, obviamente, deveria ter olhos claros como o céu e cabelos loiros como o trigo. Eu, que por aquela época já me encontrava enamorada daquele ser singelo e sensível, confesso que senti uma pontinha de ciúmes dessa garota imaginária, ao contemplar meus próprios cabelos negros e os olhos amendoados.

Não, não pintei os cabelos e nem passei a usar lentes de contato coloridas, mas fato é que algumas semanas depois estávamos namorando, e assim estivemos por quase dois anos. (...)

Já separados, amados, mas não amantes, lembro-me ainda de um certo dia em que conversávamos sobre nossa passada relação, sobre lágrimas e risos, realidades e sonhos... e de sua inesperada resposta para a minha velha pergunta sobre o ideal de beleza.

Lindamente, ele sorriu e me disse entre constrangido e melancólico, que não mais conseguia olhar para as orientais com indiferença, que havia aprendido comigo, e talvez por mim, a contemplar com imenso amor esse tipo de beleza. Não mais claros como o céu, mas profundos e escuros como o oceano, não mais loiros como o trigal, mas negros e fortes como a terra.

... Bem sei que cada qual tem sua beleza, mas não nego o sorriso que levo até hoje ao me lembrar de suas palavras. É um alento para a alma, para a minha alma, saber que o amor pode fazer ver novas belezas.

- Não, não mais sinto ciúmes da garota imaginária.

.

terça-feira, maio 09, 2006

Haiku del mañana


Acaso y Caos
Pájaros de albricias
Del eterno porvenir

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Acaso e Caos,
Aves alvissareiras
Do eterno devir


Asu no koto wo ieba, oni ga warau/Cuando se habla de futuro, el diablo sonríe (dicho japonés)

segunda-feira, maio 08, 2006

Adeus




Ontem, enquanto conversávamos, eu tentava adiar ao máximo o momento seguinte,
Aquele no qual os meus próprios fantasmas assolariam meus pensamentos.

Eu temia... assim como agora temo,
A minha própria racionalidade irracional.

É como se meu corpo de repente se visse possuído por outra alma,
Ou, mais certo, meu ser por outro coração...

É como se a integridade do meu eu passado clamasse, exigisse o seu retorno.
E, na calada da noite, travo essa luta solitária.

Flagro-me por vezes perdida, em meio a um turbilhão de pensamentos sem fim,
Desesperada e arredia, com medo do devir.
E capitosa demais à própria idéia da impermanência,
Que insiste, em dias turvos como esse, em nublar, todavia mais, meus caminhos...

Confesso ainda: Que minha memória às vezes me trai, na esperança, vã, de ocultar a felicidade escondida em seu nome...
E que mesmo o Atlas e o Tempo insistem, aos brados e reiteradamente, em me dizer do absurdo de tudo isso.

Confesso mais: às vezes, algumas vezes, a tentação de desistir é grande.
E em bandeja brilhante e tapete vermelho
O passado se assoma e me diz, em tom de convite:

- Não vá!!Não se deixe ir... esqueça tudo isso...

E nessa hora, os projetos de outrora parecem sorrir uma promessa há muito acalentada.

Mas aí, com ar maroto e lugar cativo
você me sussurra,
Entre um pensamento e outro:

Que é chegada a hora
De desapegar-me de mim.



Posted by Picasa

domingo, maio 07, 2006

07-05-2006




En sueños tuve nostalgia de amar
La sombra silenciosa de tu rostro,
Pues en el ocaso cada vez más distante
Siento el calor de tu cuerpo.

Así... poco a poco,
En los telares del tiempo,
La sonrisa de otrora

En todo que nos separa

- Mitad en secreto -
- Mitad en pensamiento -
__________________________________________
Em sonhos tive saudades de amar
A sombra silenciosa de seu rosto,
Pois no ocaso cada vez mais distante
Sinto o calor de seu corpo.

Assim... pouco a pouco,
Nos teares do tempo,
O sorriso de outrora

Em tudo que nos separa

- Metade em segredo -
-Metade em pensamento -

quarta-feira, maio 03, 2006

Entre R y L




Amigos...me perdonen por la ausencia prolongada.
Pero contra todas las posibilidades,
Parece que estoy amando.

Sí...¡Afirmo! No dudo: estoy amando.

Y es la certeza, y la novedad de ese amor que por ahora enmudece mi razón.

- Es como si el silencio fuese sagrado, y cada instante vacío fuese indispensable para sentir la belleza del presente -

- Es como si yo, aún sabiéndome in permanente, y por reconocerme así, necesitase saborear cada secundo de ese eterno amor -

Y es por no conseguir resistir a la mirada incrédula
Y a la sonrisa traviesa de la niña reflejada en el espejo,
Que me dejo perder en sueños distantes...

Donde ni mismo yo consigo más alcanzarla.


Amigos...Perdoem-me pela ausência prolongada.
Mas contra todas as possibilidades,
Parece que estou amando.

Sim...Afirmo! Não duvido: estou amando

E é a certeza, e a novidade desse amor que por ora emudece minha razão.

É como se o silêncio fosse sagrado, e eu necessitasse de cada instante vazio para sentir a beleza do momento presente.

É como se eu precisasse, ainda sabendo–me impermanente, e por reconhecer-me assim, saborear cada segundo desse eterno amor.

E é por não conseguir resistir ao olhar incrédulo
E ao sorriso travesso da garota refletida no espelho,
Que me deixo perder em sonhos distantes...
Onde nem mesmo eu consigo mais alcançá-la.